Oi! Dado o título auto-explicativo, não vou me alongar demais na introdução hoje 🙂
Recentemente, ganhei um apreço por biografias e separei as melhores que li este ano para compartilhar por aqui. Considero-as uma maneira fácil de mergulhar em realidades diferentes da minha e aprender mais profundamente sobre pessoas que de alguma forma se destacaram em seus campos de atuação. Sem mais delongas, vamos ao que interessa:
Elon Musk, por Walter Isaacson:
Em seu livro mais recente, Walter Isaacson, autor super reconhecido no gênero, esmiúça a história de Elon Musk, a mente brilhante por trás de empresas como Paypal, Tesla, SpaceX e, mais recentemente, X (ou, pros antigos, Twitter). Vi grande valor em entender um pouco mais sobre a história e influências que levaram Musk a ser quem ele é. Com sua personalidade enigmática e excêntrica, esse é, discutivelmente, um dos homens mais inteligentes da atualidade. É um livro longo e com riqueza de detalhes. Simplesmente fascinante. Para quem tiver interesse, Isaacson escreveu sobre outras figuras importantes como Steve Jobs e Albert Einstein – mas ainda não li nenhum desses.
A Mulher em Mim, por Britney Spears:
No que talvez tenha sido o livro mais antecipado do ano, Britney Spears finalmente conta sua conturbada história em primeira pessoa. Não estava esperando muita novidade, dado que já havia assistido alguns dos documentários recentes sobre a cantora, mas fui bastante surpreendida pelo nível de detalhe e vulnerabilidade que encontrei durante a leitura. Muito interessante para entender melhor o poder de construção de narrativas dos tablóides, as dificuldades enfrentadas por celebridades infantis e criar certa solidariedade com Britney. Confesso que fiquei bastante chateada durante algumas passagens, especialmente nas que escacaram a falta de acolhimento que Spears sofreu nos pontos mais baixos de sua vida (amigas, obrigada por tudo 🫶).
A Menina da Montanha, por Tara Westover:
Um dos livros mais interessantes que já li. Comprei sem saber do que se tratava e nem que era uma história real (mas a capa era bonita e as avaliações, positivas 😊). No livro, Tara conta sobre sua trajetória de vida bastante particular para uma menina nascida no final do século XX: foi criada no interior dos Estados Unidos, por uma família mórmon que se preparava constantemente para o fim do mundo. Isolada, sem acesso à educação formal ou serviços de saúde, é quase um milagre que Westover tenha conseguido romper com o ciclo violento que sofria dentro de casa e se integrado à sociedade durante a vida adulta. É um conto sobre lealdade familiar e sobre o luto de romper esses laços. Não poderia recomendar mais.
Rita Lee: uma autobiografia, por Rita Lee:
Por último, mas não menos importante, convido todos a lerem a autobiografia de nossa rainha do rock, Rita Lee. Falecida em 2023, Rita Lee deixou um legado inquestionável não só à música brasileira, mas também ao modo como a mulher é encarada pela sociedade. Rompendo com qualquer paradigma que lhe fosse inutilmente imposto e vivendo a vida de modo único, sua biografia traz deliciosas curiosidades sobre os grandes personagens da música brasileira, a São Paulo dos anos 50 e escancara como simplesmente viver é um grande ato político.
Fecho o post de hoje com uma frase de Rita que me marcou:
“Se um belo dia você me encontrar pelo caminho, não me venha cobrar que eu seja o que você imagina que eu deveria continuar sendo.”
